UM MUSEU COLABORATIVO

O intuito do museu perpassa o registro, o mapeamento, a organização e a visibilização dos saberes ancestrais, tradicionais e populares do Aglomerado Cabana, relacionados à medicina popular, à religiosidade e às brincadeiras de infância, além de outros, visando a valorização e a preservação da memória e da história local. 

É uma forma de contar a história, por outros olhares, de um território fortemente marcado pelas resistências, desde a sua fundação oficial, em 1963. Porém, o Museu Crias do Cabana ultrapassa esses marcos oficiais.

Contar a história e registrar as memórias do território, a partir dos seus moradores e moradoras, é uma possibilidade de ver o Cabana pela perspectiva dos sujeitos que fizeram e fazem o território. É também uma forma de afirmar identidades. 

O museu compreende a comunidade como porta-voz e detentora da história local, rompendo com a ideia de uma história contada sob um molde colonizador.

Elaborar um museu sob uma ótica colaborativa significa criar um espaço de contraposição a um modelo eurocêntrico e excludente. Por esse caminho, amplia-se a compreensão dos lugares de memória como também locais de preservação e reconhecimento dos patrimônios históricos representativos de uma comunidade, a partir de suas experiências e formas de estar no mundo.

A proposta do Museu Crias do Cabana parte de um desejo expresso pela comunidade. O virtual e o tecnológico abrem espaço para recuperar e construir afetos, contatos, colaborações que dão lugar a outras histórias do Cabana.

O nome Crias do Cabana foi uma escolha da própria comunidade. “Crias” é uma gíria comum no território. O termo faz referência aos sujeitos que pertencem à Cabana como também às diversas criações feitas por eles ao longo da história.

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